A Presidente da Assembleia da República (PAR), Esperança Laurinda Francisco Nhiuane Bias, enalteceu a contribuição da União Europeia (UE) nos esforços da paz e estabilidade duradouras no país, bem como a concretização de vários projectos de desenvolvimento de Moçambique.

Bias expressou tal engrandecimento, esta quinta-feira, dia 27, na sede do Parlamento, em Maputo, durante uma audiência de cortesia que concedeu a uma delegação da Comissão de Orçamento do Parlamento Europeu, tendo frisado que os grandes pilares de apoio político da UE são o reforço da democracia e diálogo regular e a paz e segurança (incluindo os processos de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração de ex-combatentes).

A PAR manifestou o desejo de ver cada vez mais reforçadas as relações de cooperação parlamentar entre Moçambique e a comunidade europeia. Como fruto desta cooperação parlamentar, a Comissão do Plano e Orçamento (CPO) da Assembleia da República podera, brevemente, efectuar uma visita de trabalho ao Parlamento Europeu.

Por seu turno, o Presidente da CPO da Assembleia da República, António Rosário Niquice, referiu-se ao excelente estágio das relações de cooperacao existentes entre Moçambique e a UE cimentadas no Acordo de Cotonou (2000-2020), que abrangia as áreas política, comercial, económica e de cooperação, afirmando que as entidades moçambicanas têm estado a levar a cabo projectos de desenvolvimento com o apoio de vários parceiros de cooperação, incluindo a UE.

O Deputado Niquice situou a visita da Comissão de Orçamento do Parlamento Europeu a Mocambique no âmbito do aprofundamento e melhoramento dos mecanismos da assistência financeira da UE à República de Moçambique e do apoio directo ao Orçamento do Estado.

Chefiada pelo eurodeputado portugues, José Manuel Fernandes, a Comissão de Orçamento do Parlamento Europeu está a interagir com entidades moçambicanas no âmbito fortalecimento bilateral e acompanhamento, no terreno, dos aspectos da assistência financeira da UE à República de Moçambique, uma missão que termina esta sexta-feira, dia 28.

Segundo Fernandes, a UE tem 90 milhões de Euros para o apoio militar a Moçambique, para além dos fundos disponibilizados para facilitar a implementação de projectos nos sectores da educação, cultura, água e saneamento, energia, digitalização e construção de resiliência no norte do país, com vista a criar um impacto transformacional e tangível na vida dos moçambicanos e da futura geração de Moçambique.