O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, afirmou que a contratação e retenção de quadros especializados em segurança cibernética e a formação de quadros nacionais nestas matérias, afigura-se fundamental e determinante para o desenvolvimento da capacidade nacional de segurança no ciberespaço.
Falando no Parlamento moçambicano, durante a Sessão de Perguntas ao Governo, Nivagara sublinhou que “a segurança cibernética é uma área emergente e transversal que tem afectado todas as áreas socioeconómicas, aumentando, desta forma, o seu impacto em magnitude e frequência.
“Os efeitos de ataques cibernéticos são nefastos para a sociedade, cidadão e instituições tanto públicas como privadas, influenciando de maneira negativa os esforços de transformação digital”, disse o governante.
O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior informou que após as Instituições Públicas e Governamentais terem sido vítimas de ataques cibernéticos, em Fevereiro de 2021, o Conselho de Ministros criou um grupo de trabalho encabeçado pelo Ministro da Ciência e Tecnologia e composto pelos Ministros dos Transportes e Comunicação e Defesa Nacional e do Interior com objectivo de estabelecer medidas de prevenção e combate aos ataques cibernéticos, de modo a trazer soluções do problema.
“Em resposta à solicitação do Conselho de Ministros, os Ministérios acima citados, elaboraram o Plano de Acção de Segurança Cibernética para Moçambique 2022-2025(PASEC 2022-2025), para a protecção da informação, serviços digitais e infra-estruturas críticas de informação no espaço cibernético nacional”, disse o Ministro para quem com esta medida, o Governo espera alcançar um aumento da capacidade de recursos humanos capacitados na área de segurança de informação, bem como a elevação da capacidade de protecção e mitigação de ataques cibernéticos em Moçambique.
Na ocasião, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior apelou aos deputados da Assembleia da República para que façam a mobilização de parcerias com entidades regionais e internacionais para o estabelecimento de cooperações para o combate a crimes cibernéticos.
“Com vista a defender a integridade da nossa soberania e do cidadão, somos todos chamados a participar de forma activa na sensibilização dos cidadãos de modo a ficarem atentos as acções maliciosas dos criminosos cibernéticos”, disse Nivagara reiterando que o seu apelo para que os deputados incluam, nas suas actividades os apelos às comunidades nacionais e internacionais, sobre os cuidados que devem ter no uso das tecnologias de informação e comunicação com vista a evitar ataques cibernéticos.
