A Comissão de Administração Pública e Poder Local(CAPPL 4ª Comissão) da Assembleia da República (AR) insta o Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) a expandir as actividades relativas à capacitação e educação cívica dos diversos extractos da população, incluindo líderes tradicionais e comunitários, em matérias de prevenção e combate à corrupção.
O repto foi lançado pela Presidente da Comissão da Administração Pública e Poder Local (CAPPL), Lucília Nota Hama, durante uma interação que os deputados membros da 4ª Comissão da AR mantiveram, terca-feira finda, com a Direcção do GCCC, no âmbito do aprofundamento do conhecimento relativo à organização e funcionamento daquela instituição adstrita ao Ministério Público.
Na ocasião, a deputada Hama explicou que o envolvimento das autoridades tradicionais e comunitárias nas acções formativas e de educação cívica em matéria de prevenção e combate à corrupção pode contribuir para a eliminação deste mal que vem corroendo a sociedade moçambicana.
A Presidente da 4ª Comissão da AR encorajou a Direcção do GCCC para continuar a envidar esforços para a instalação, em todo o território nacional, dos gabinetes de combate à corrupção, por forma a estancar este mal que mina o desenvolvimento do País, aproximando cada vez mais a justiça ao cidadão.
Para além do encorajamento, a parlamentar referiu-se a necessidade de o GCCC intensificar acções de educação cívica por forma a incutir na população as formas diferentes de prevenção e combate à corrupção.
Por seu turno, o Director Adjunto do GCCC, Eduardo Sumana, enalteceu a importância da visita parlamentar aquela instituição, salientando que o plano estratégico desta instituição prevê a sua extensão a nível territorial, faltando somente a instalar destas organizações nas províncias de Gaza, Cabo Delgado e Cidade de Maputo.
Tratando-se de uma instituição nova e com 35 magistrados e vários colaboradores, o desempenho processual do GCCC, no período compreendido entre 2017 e 2022, situou-se em 10.405 casos tramitados, 6.485 findos e 4.800 acusados.
