Os deputados membros do Gabinete da Juventude Parlamentar (GJP) comprometerem-se, em Maputo, a apostar em estabelecer um programa ético como parte da sua actuação na qualidade de mandatários do povo moçambicano e, sobretudo como representantes da camada juvenil a nível da Assembleia da República.
Para o efeito, os jovens deputados da Assembleia da República estiveram, esta sexta feira envolvidos numa acção de formação em liderança e ética nas organizações políticas, uma acção levada a cabo em parceria com o Instituto de Ética, uma organização moçambicana.
Na ocasião, a Presidente do Gabinete da Juventude Parlamentar, Olivia Matavele, destacou a importância que aquela formação tem par que os deputados membros daquele gabinete sejam um exemplo a ser seguido, não somente pelos jovens na área política, mas também por todos os moçambicanos para que os valores éticos sejam cada vez mis respeitados e difundidos na sociedade.
“Aceitamos o desafio de maior engajamento para estabelecimento de um programa ético como parte do Gabinete da Juventude Parlamentar, virado para conhecimento sobre os deveres fundamentais, abordagens teórica e prática para a construção de uma cultura e liderança da ética organizacional, assim como para a participação activa dos deputados jovens na actividade parlamentar”, disse na ocasião, a Presidente do Gabinete da Juventude Parlamentar.
Segundo a Presidente do GJP, “é gratificante saber que temos a oportunidade de ter este momento ímpar para reflectir, buscando sinergias para debater de forma aberta e franca o fortalecimento das nossas competências e valores éticos, enquanto parlamentares, com vista a superação dos constrangimentos ainda prevalecentes no seio da juventude moçambicana, dentro do quadro da agenda parlamentar”.
Por sua vez, Jovita Fazenda, Formadora do Instituto de Ética, disse que a ética sendo uma área transversal faz parte da vida de todas as pessoas e, sobretudo, de todas as carreiras profissionais, incluindo a área legislativa, por isso que a formação de deputados nesta área visa despertar a sua consciência para a observância dos princípios éticos na sua actuação como deputados e como cidadãos.
Segundo explica, os deputados devem saber e perceber que as decisões que tomam, na Assembleia da República, têm o seu impacto na vida das populações, “por isso somos de opinião que quando querem criar uma lei, por exemplo, há necessidade de se ouvir aos que vão aplicar essa Lei sobre as suas dificuldades e o que gostariam de ver melhorado na sua actividade.
“As populações de base somente contribuem positivamente para o sucesso de uma determinada norma social quando estas percebem e tem oportunidade de participar na sua criação”, disse Jovita Fazenda para quem o seminário de Maputo marca o início de um ciclo de formações agendadas para os deputados de Assembleia da República, na qualidade de legisladores, e para outras instituições nesta área de ética e liderança nas organizações políticas.
