A Presidente da Assembleia da República (PAR), Margarida Adamugi Talapa, manifestou vontade de ver o Parlamento a cooperar com a Missão de Solidariedade das Mulheres Líderes da Região da SADC, sobretudo, na capacitação do Gabinete da Mulher Parlamentar e a Comissão dos Assuntos Sociais, do Género, Tecnologia e Comunicação Social, que têm a competência de lidar com questões de género e advocacia em prol do empoderamento da mulher.
A PAR, que falava esta quarta-feira, dia 2, na Sede do Parlamento, em Maputo, durante um encontro que manteve com a Missão de Solidariedade das Mulheres Líderes da Região da SADC, salientou que “somos um Povo pacífico, humilde e queremos continuar assim; vossa ajuda é preciosa”.
“A visita desta Missão de Mulheres líderes da SADC é uma grande lição de que a mulher é a primeira pacificadora da família”, disse a PAR, sublinhando que o Parlamento moçambicano continuará a fazer de tudo para a pacificação da família moçambicana e, sobretudo, a trabalhar com as mulheres líderes nacionais para minorar o sofrimento tanto das mulheres nas zonas rurais, assim como das crianças, jovens e idosos.
Segundo a Presidente do parlamento moçambicano, a Casa do Povo tem e terá sempre, as portas abertas para receber a Vossas Excelências, para colher conhecimentos e aprendizagem do rico trabalho que têm feito, com destaque para promoção da paz e reconciliação, igualdade de género e participação das mulheres em espaço da liderança, em África e em particular na nossa Região.
A PAR salientou que a visita demostra o espírito de irmandade, solidariedade e vontade de justos construirmos o futuro, inspirados no slogan da União Africana: África que queremos”, fortalecendo a Paz, Soberania e promovendo o desenvolvimento.
Talapa explicou que a Assembleia da República tem 97 mulheres, num universo de 250 deputados, correspondendo a 38.8 por cento, abaixo da legislatura anterior que era de 111 mulheres, correspondendo a 44.4 por cento.
Por sua vez, a Chefe da Missão de mulheres Lideres da SADC, Gertrudes Monguella, sublinhou que a visita daquela deleção é de solidariedade para vir perceber no terreno o impacto das manifestações violentas que assolaram o país apos o processo eleitoral e se predispor para ajudar.
“Mas do que ouvir pelas redes de comunicação social vimos que havia necessidade de nos deslocarmos a Moçambique para percebermos quais os mecanismos e planos que os pais desenhou para sair desta crise pós-eleitoral”, disse Monguella salientando que a sua missão ficou sensibilizada com a forma como as manifestações se abaterem no pais.
Monguella saudou o povo Moçambique por ter conseguido serenar as manifestantes sem apoio externo, o que mostra, segundo ela, o comprometimento do povo moçambicanos com a paz e reconciliação nacional.