O Chefe da Bancada Parlamentar da FRELIMO, Sérgio Pantie, exortou aos moçambicanos a escolherem, nas eleições de 9 de outubro próximo, os manifestos eleitorais que irão dar continuidade do desenvolvimento do país.
Discursando na cerimónia solene de encerramento da X Sessão Ordinária da Assembleia da República na sua X Legislatura, Pantie sublinhou que os moçambicanos devem fazer destas eleições um momento de festa e reforço da unidade nacional e da consolidação da democracia moçambicana.
“Apelas a todos os moçambicanos, sobretudo aos partidos e coligações políticas, que façam da campanha eleitoral um grande momento de exaltação e consolidação da democracia”, disse Pantie.
Fazendo um breve balanço da legislatura prestes a findar, Pantie disse que durante os cinco anos desta etapa houve uma interação com a sociedade de diversas formas quer no plenário, nas comissões, gabinetes parlamentares, trabalhos de fiscalização e do circulo eleitoral, bem como através da imprensa e pelas plataformas digitais, levando a que mais moçambicanos apreciem positiva e criticamente o trabalho da magna casa do povo.
“É fruto deste contacto com a casa da democracia que os cidadãos tem feito constatações sobre o desempenho dos deputados, propondo sugestões de melhorias não só na sua actuação como também na forma de eleição dos deputados”, observou o Chefe da Bancada Parlamentar da FRELIMO.
Na sua alocução, o Chefe da Bancada Parlamentar faz FRELIMO falou da democracia como um bem maior para os moçambicanos, sublinhando que o exercício e a representação parlamentar exige dos eleitores maior engajamento para ouvir os anseios do povo e falar em seu nome para solucionar as suas preocupações.
Para o efeito, segundo Pantie, os partidos políticos tem uma grande responsabilidade na sua ligação com o povo. Por isso, “ não basta que os partidos políticos sejam proclamadores da democracia, exige-se deles uma verdadeira democracia também no seu interior”.
Pantie defende que o exercício democrático deve iniciar na família e na comunidade, em todas as organizações da sociedade civil como os sindicatos, os clubes e outros organismos, que devem cumprir resolutamente com os seus estatutos e, sobretudo, a parte colectiva do respeito pelos mandatos e prestação de contas aos que os elegeram.
“Uma sociedade que pratica e respeita a democracia aos diversos níveis, prepara melhor os seus cidadãos para respeitar a Constituição da República”, disse Pantie, sublinhando que devemos de forma resoluta e determinada continuar através de diversas instituições públicas e privadas e da sociedade civil a contribuir e garantir que os valores da democracia sejam sempre protegidos e respeitados.