
PAR defende criação de infraestruturas resilientes nos países em vulneráveis
A Presidente da Assembleia da República de Moçambique (PAR), Esperança Bias, defendeu, esta quinta-feira (04), em Kampala, República de Uganda, o acesso ao financiamento, no âmbito do mercado de carbono aos paises em desenvolvimento, por serem os mais vulneráveis, possibilitando a criação de infraestruturas resistentes ao impacto das mudanças climáticas.
Falando durante o debate sobre o tema ” Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e o Papel do Parlamento”, Esperança Bias deu a conhecer aos participantes do encontro que Moçambique já aprovou a Estratégia Nacional de Transição Energética ( ENTE) que vai permitir a aplicação dos recursos de forma sustentável na prevenção e combate aos efeitos das mudanças climáticas.
No âmbito da gestão do Risco de Desastres e da Iniciativa de Aviso Prévio para todos, a PAR fez saber que, em 2022, o País aprovou o Regulamento de operacionalização da Plataforma integrada de Disseminação e comunicação de informação de Aviso Prévio de cheias e ciclones.
No que diz respeito aos compromissos de Moçambique com relação às mudanças climáticas, a Presidente do Parlamento moçambicano enumerou alguns, com destaque para a
integração das mudanças climáticas nas políticas, estratégias e planos de desenvolvimento socioeconômico;
a promoção da educação, sensibilização e divulgação em matérias relacionadas com às mudanças climáticas; adesão à iniciativa africana do mercado de carbono.
Neste contexto, segundo a PAR, o Parlamento moçambicano aprovou vários instrumentos dos quais a ratificação, em 2017 do Acordo de Pária sobre às mudanças climáticas;
a adesão da República de Moçambique ao Protocolo de Kyoto à Convenção das Nações Unidas sobre às mudanças climáticas; e
a emenda de Kigali relativa ao Protocolo de Montteal spbre substâncias químicas do anexo F – devido ao alto potencial de aquecimento global (GWP) causador das mudanças.
“A nível do Governo, foi criado o Mistério da Terra e Ambiente, cuja função é dirigir, planificar, coordenar à concepção de política, entre outras, de gestão do ambiente e mudanças climáticas”, explicou a PAR.
Ainda nesta Quinta-feira, a PAR participou no debate subordinado ao tema:
PARLAMENTOS DIVERSIFICADOS E INCLISIVOS (SENSÍVEIS À JUVENTUDE E GÊNERO).
Os trabalhos da 27 Conferência dos Presidentes e Dirigentes da Commonwealth, cuja abertura oficial aconteceu esta quinta-feira, dia 4, prosseguem hoje, o seu término está agendado para próximo sábado, dia 06.
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