A Presidente da Assembleia da República (PAR), Esperança Laurinda Francisco Nhiuane Bias, exortou aos membros do Comité Executivo de Supervisão do Fundo Soberano de Moçambique (FSM) para que, na sua actuação, pautem pelo profissionalismo, promoção de princípios éticos e boas práticas para garantir que os recursos não sejam uma maldição, mas sim uma verdadeira bênção.

Falando momento depois de conferir posse aos Membros do Comité de Supervisão do Fundo Soberano, Bias recordou aos empossados que devem ter sempre em mente que os recursos são de todos os moçambicanos e os benefícios deverão ser, igualmente, partilhados por todos, incluindo as futuras gerações

“Esperamos uma gestão criteriosa para que este fundo cresça de forma sustentável e contribua para o desenvolvimento do nosso país”, sublinhou Bias alertando que o Comité Executivo de Supervisão do Fundo Soberano de Moçambique é o primeiro do género no pais, por isso deve tudo fazer para deixar o melhor legado aos que lhes vão suceder neste projecto.

Para Bias, este Comité tem pela frente um grande desafio que vai exigir dele um redobrar de esforços para, entre vários aspectos, controlar e acompanhar as receitas do FSM, os depósitos na conta transitória, a promoção de iniciativas de comunicação e divulgação ao público sobre as actividades e o desempenho do Fundo, em articulação e coordenação com o Governo e com o Banco de Moçambique, devendo, para o efeito, remeter a Assembleia da República um relatório trimestral.

“Nós como Assembleia da República, cientes da nossa responsabilidade no âmbito da governação e gestão do fundo soberano, manifestamos a nossa inteira disponibilidade em tudo o que possamos contribuir para que juntos tenhamos um gestão responsável e eficiente dos nossos recursos”, disse a PAR.

Refira-se que o comité de supervisão do fundo soberano de Moçambique é constituído por representantes da sociedade civil, da comunidade empresarial, da academia, das ordens profissionais nomeadamente a ordem dos advogados, a ordem dos contabilistas e auditores de Moçambique, bem como as associações religiosas.